terça-feira, 6 de março de 2012

SOSSEGAI


Ó mestre o mar se revolta,
As ondas nos dão pavor
O céu se reveste de trevas,
Não temos um Salvador
Não se te dá que morramos?
Podes assim dormir,
Se a cada momento nos vemos,
Sim prestes a submergir?


As ondas atendem ao meu mandar;
Sossegai. Seja o encapelado mar
A ira dos homens, o gênio do mal;
Tais águas não podem a naufragar,
Que leva o Senhor, Rei do céu e mar.
Pois todos ouvem o meu mandar
Sossegai; sossegai.
Convosco estou para vos salvar, sim sossegai.


Mestre, na minha tristeza
Estou quase a sucumbir
A dor que perturba minha alma,
Eu peço-te vem banir.
De ondas do mal que me encobrem,
Quem me fará sair?
Pereço, sem ti, ó meu Mestre,
Vem logo vem me acudir


Mestre, chegou a bonança,
Em paz eis o céu e o mar
O meu coração goza calma
Que não poderá findar
Fica comigo, ó meu Mestre,
Dono da terra e céu,
E assim chegarei bem seguro,
Ao porto, destino meu.

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